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4.52 AVERAGE
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challenging
dark
emotional
informative
slow-paced
Nothing short of astounding. I have always had a suspicion as to why William Morris adored the Middle Ages as a utopian era, and clearly relation among the sexes must have been more cohesive during the High Middle Ages. Silvia Federici has developed a thesis that is mostly water-tight and introduces some ideas—enclosure, alienation from the body, early colonial race relations, and labor in the Middle Ages—that I want to explore further.
Content Warnings
Graphic: Sexism
Moderate: Sexual assault
I am going to read this for the second time and leave a review. I will drop this video, in the meantime, to give a gist of Federici's argument and I will also add a video by Philosophy tube as well.
Review.
Excellent argument densely packed with evidence of the major thesis that the witch trials in Europe from 1450-1650 were key to capital accumulation and the taming of labor through controlling women's bodies through the crackdown on women and importantly their reproductive fertility to solve labor scarcity (and costly wages) by enforcing control through terror over women. The religious terror that utilized certain aspects of witchcraft to bring the hammer down on witches but really women's independent agency (especially over reproduction) to increase the number of laborers and bring the cost of labor down for primitive capital accumulation in early modern Europe. It also came in handy to use the same tools against people in the new world and Africa. The calibans like the witches would get a hammer to bring them in line with capital in its early days like getting rid of native populations and starting the slave trade. So it refocuses women's issues in context of class and racial oppression. Groundbreaking work reflective of the 1970s feminist movement.
Seeing this issue and many others through the lens of class conflict is often clarifying. There are tons of cultural idiosyncracies in many cultures but the ruling classes take these idiosyncracies under capitalism to funnel them to labor control (aka wage suppression and worker discipline) all geared to the production of profit. There need not be a conspiracy using gut reactions and feeling their way through labor conflict and what works the ruling class usually hits on tried and true methods of control like racism and sexism and whatever else they can throw at the problem of getting people to work for them for wages as low as possible. Federici shows how this all got started in the primitive accumulation phase and how the sexism of the witch trials and the racism of early colonialism served these ends of accumulating capital and birthing modern-day capitalism.
Esoterica
https://youtu.be/pWwdx8Lo7So
Philosophy Tube
https://youtu.be/tmk47kh7fiE
Review.
Excellent argument densely packed with evidence of the major thesis that the witch trials in Europe from 1450-1650 were key to capital accumulation and the taming of labor through controlling women's bodies through the crackdown on women and importantly their reproductive fertility to solve labor scarcity (and costly wages) by enforcing control through terror over women. The religious terror that utilized certain aspects of witchcraft to bring the hammer down on witches but really women's independent agency (especially over reproduction) to increase the number of laborers and bring the cost of labor down for primitive capital accumulation in early modern Europe. It also came in handy to use the same tools against people in the new world and Africa. The calibans like the witches would get a hammer to bring them in line with capital in its early days like getting rid of native populations and starting the slave trade. So it refocuses women's issues in context of class and racial oppression. Groundbreaking work reflective of the 1970s feminist movement.
Seeing this issue and many others through the lens of class conflict is often clarifying. There are tons of cultural idiosyncracies in many cultures but the ruling classes take these idiosyncracies under capitalism to funnel them to labor control (aka wage suppression and worker discipline) all geared to the production of profit. There need not be a conspiracy using gut reactions and feeling their way through labor conflict and what works the ruling class usually hits on tried and true methods of control like racism and sexism and whatever else they can throw at the problem of getting people to work for them for wages as low as possible. Federici shows how this all got started in the primitive accumulation phase and how the sexism of the witch trials and the racism of early colonialism served these ends of accumulating capital and birthing modern-day capitalism.
Esoterica
https://youtu.be/pWwdx8Lo7So
Philosophy Tube
https://youtu.be/tmk47kh7fiE
o sigui m’ha canviat la vida, l’aplico a tot ara
contentíssima la veritat
contentíssima la veritat
challenging
informative
reflective
slow-paced
informative
medium-paced
Incredible. One of those books that uncovers enough to make you question reality as you know it.
An amazing, thoughtful book that connects the witch hunts with the rise of capitalism and colonialism. Federici carefully draws from existing scholarship and original source material to show how women and nature were systematically degraded for financial gain and social control. Highly recommended.
Logo na introdução a autora nos faz cientes de quais foram os erros nos estudos de Marx e Foucault por não terem colocado um recorte de gênero em suas teorias, no caso de Marx a questão fundamental da opressão feminina no surgimento do capitalismo e no caso de Foucault a relevância da confissão das mulheres aos inquisidores na História da sexualidade e a manutenção dos corpos dóceis como tática do patriarcado capitalista.
No primeiro capítulo Federici nos dá os parâmetros de como se construiu a misoginia que levou à caça às bruxas, de como as mulheres em determinado período da Idade Média ainda tinham uma certa autonomia e como coisas como estupro e prostituição institucionalizados ajudaram na degradação da posição da mulher.
No segundo capítulo a autora destrincha as questões de como a misoginia e o racismo foram institucionalizados pelos governos antes de se espalharem sócio-culturalmente em função de uma divisão sexual e racial do trabalho, em que homens brancos detinham toda a acumulação primitiva do trabalho e do dinheiro.
No terceiro capítulo insere-se de que forma foi intelectualizado o disciplinamento dos corpos proletários pelo Estado através de Descartes e Hobbes, é Calibã caindo sobre a opressão de Próspero.
O quarto capítulo é o mais compreensivo sobre a mulher vista como bruxa no renascimento, como sua imagem de congregadora comunal ameaçava o capitalismo, assim como usa sexualidade e liberdade reprodutiva ameaçavam a intelectualidade mecanicista e a reprodução dos meios de produção. É também no renascimento que ocorreu o desmerecimento e diminuição das mulheres idosas passando a serem consideradas bruxas sexual, moral e fisicamente decrépitas quando até a idade média eram consideradas sábias.
No quinto e último capítulo faz-se um paralelo entre a caça às bruxas europeia e a do novo mundo, exemplificando como as mulheres indígenas foram devastadas com a chegada do patriarcado europeu e ao mesmo tempo se tornaram símbolo de resistência indígena.
Enfim, livraço, com lugar de honra na minha lista de melhores lançamentos de 2017 no Brasil.
No primeiro capítulo Federici nos dá os parâmetros de como se construiu a misoginia que levou à caça às bruxas, de como as mulheres em determinado período da Idade Média ainda tinham uma certa autonomia e como coisas como estupro e prostituição institucionalizados ajudaram na degradação da posição da mulher.
No segundo capítulo a autora destrincha as questões de como a misoginia e o racismo foram institucionalizados pelos governos antes de se espalharem sócio-culturalmente em função de uma divisão sexual e racial do trabalho, em que homens brancos detinham toda a acumulação primitiva do trabalho e do dinheiro.
No terceiro capítulo insere-se de que forma foi intelectualizado o disciplinamento dos corpos proletários pelo Estado através de Descartes e Hobbes, é Calibã caindo sobre a opressão de Próspero.
O quarto capítulo é o mais compreensivo sobre a mulher vista como bruxa no renascimento, como sua imagem de congregadora comunal ameaçava o capitalismo, assim como usa sexualidade e liberdade reprodutiva ameaçavam a intelectualidade mecanicista e a reprodução dos meios de produção. É também no renascimento que ocorreu o desmerecimento e diminuição das mulheres idosas passando a serem consideradas bruxas sexual, moral e fisicamente decrépitas quando até a idade média eram consideradas sábias.
No quinto e último capítulo faz-se um paralelo entre a caça às bruxas europeia e a do novo mundo, exemplificando como as mulheres indígenas foram devastadas com a chegada do patriarcado europeu e ao mesmo tempo se tornaram símbolo de resistência indígena.
Enfim, livraço, com lugar de honra na minha lista de melhores lançamentos de 2017 no Brasil.
A must-read for those interested in history and feminism.
informative
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