Reviews

The Double Flame: Love and Eroticism by Octavio Paz, Helen Lane

breadandmushrooms's review against another edition

Go to review page

challenging emotional inspiring reflective slow-paced

5.0

astroemi's review against another edition

Go to review page

5.0

The Double Flame is a book that not only inspires you to feel, but to think too. I'm not sure how much question this book answers, but the real value is in the questions it opens. Highly recommended for everyone who ever was, or still is in love.

mandarin_mandarin's review against another edition

Go to review page

3.0

I guess that this is the kind of book that you read, digest, and then hopefully, it keeps sprouting everywhere else, and you keep getting reflections of it as you go

ana_de_buis's review against another edition

Go to review page

reflective slow-paced

3.75

julissadantes's review against another edition

Go to review page

3.0

Its very beautifully written, but I always look for things that teach me new things, and although this gave me a nice way of defining erotism, didn't told me anything I didn't already know.

supdankosmos's review against another edition

Go to review page

5.0

This book is going to be one of the best reads this year.
I've never read an essay this good before, the one that makes me scared to finish it because it's just too good! Love it so so much <3

epictetsocrate's review against another edition

Go to review page

4.0

Pentru mine, realitatea sensibilă a fost întotdeauna un izvor de surprize. Dar şi de evidenţe. Într-un articol din 1940 mă refeream la poezie ca la „mărturia simţurilor”. Mărturie veridică – imaginile ei sunt palpabile, vizibile şi audibile. Sigur, poezia e făcută din cuvinte înlănţuite care ne trimit reflexe, sclipiri şi scânteieri – sunt realităţi sau miraje? Rimbaud spunea: Et j'ai vu quelquefois ce que l'homme a cru voir. Contopire între a vedea şi a crede. În conjuncţia acestor două cuvinte stă secretul poeziei şi cel al mărturiilor ei: ceea ce ne arată poezia nu vedem cu ochii trupeşti, ci cu ochii spiritului. Poezia ne face să atingem impalpabilul şi să ascultăm valurile tăcerii care acoperă un peisaj devastat de insomnie. Mărturia poetică ne descoperă o altă lume înăuntrul acestei lumi, o altă lume care este lumea aceasta. Fără a-şi pierde puterile, simţurile devin slujitorii imaginaţiei şi ne fac să auzim inaudibilul şi să vedem imperceptibilul. De altfel, nu la fel se întâmplă şi în vis şi în întâlnirea erotică? În vis, ca şi în acuplare, îmbrăţişăm fantasme. Perechea noastră are corp, faţă şi nume, dar realitatea ei concretă, în momentul cel mai intens al îmbrăţişării, se risipeşte într-o cascadă de senzaţii care, la rândul lor, se risipesc. Există o întrebare pe care şi-o pun toţi îndrăgostiţii, şi în ea se condensează misterul erotic: cine eşti? Întrebare fără răspuns… Simţurile sunt şi nu sunt din această lume. Prin ele poezia aruncă o punte între a vedea şi a crede. Pe această punte imaginaţia capătă trup, iar trupurile devin imagini.

booksteps_'s review against another edition

Go to review page

5.0

Octavio Paz afigura-se uma das mentes mais brilhantes da história e, sendo honesta, este é um livro difícil.

O meu processo de aprendizagem com esta obra deu-se no decurso de meses, já que os temas abordados são relacionáveis, mas uns requerem mais experiência do que outros. Apesar disso, a premissa d’A Chama Dupla é dialogar sobre o que é o amor na cultura, como surgiu, onde se encontra e para onde vai; trata igualmente do erotismo, que muda com as geografias, sociedades e a História, já que é a dimensão humana da sexualidade.

Numa primeira abordagem, O. Paz distingue a ideologia do amor através das diferenças entre Ocidente e Oriente. É aqui que surge Platão, considerado o primeiro filósofo do amor. Só que o amor de Platão diverge do nosso, pois ao fazer a separação entre o corpo e a alma, ficaria aterrorizado com a visão contemporânea de amor carnal, numa severa condenação do prazer físico que hoje reina.

Os gregos eram mais eróticos do que amorosos, sendo que foi com Teócrito que surgiu o primeiro grande poema de amor (séc. III a.C.). E a base desta afirmação reside na misogenia ateniense e na situação da mulher na Grécia clássica; assim, Teócrito, ao converter uma jovem adulta pobre no centro de um poema passional, foi um passo gigante no mundo literário.

Para O. Paz, não há amor sem liberdade.

O autor discorre sobre os séculos posteriores e as influências literárias na construção da ideologia do amor. Assim, disserta sobre o séc. XIII (que traz o nascimento da Europa), em França, onde o amor aparece como um ideal de vida superior - já ouviram falar no amor cortês? Pois bem, é sobre isso! De seguida, destaca Dante, enquanto figura que mudou radicalmente o amor cortês ao inseri-lo na teologia escolástica.

No epicentro de toda esta análise, Octavio aborda obras variadas, conhecidas entre nós, tais como D. Quixote, Madame Bovary, O Doutor Jivago, entre outras (inclusive, autores orientais). Não deixa de proceder a uma análise política sob a lente do amor, o que me fascinou tremendamente, já que não olvidou a ciência e a posicionou na discussão.

Encontramos reflexões sobre o amor, a vida e a morte; o impacto do século XX na arte; de que forma o capitalismo transformou o erotismo num departamento da publicidade e num ramo de comércio; a pessoa enquanto centro do amor e da política; e a paixão de um homem pela vida.
More...