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A review by igormdemiranda
The Art of Rivalry: Four Friendships, Betrayals, and Breakthroughs in Modern Art by Sebastian Smee
4.0
Há algo que sou constante lembrado conforme vivo: não há nada mais importante do que os relacionamentos em nossas vidas — algo que Art of Rivalry só veio confirmar. O olhar sobre as quatro duplas de pintores — Freud/Bacon, Manet/Degas, Matisse/Picasso e Pollock/De Kooning — passa pelo encontro entre eles, a amizade, os conflitos, as influências, os choques de personalidade, tudo que compõem um relacionamento, mas amplificado pelo estilo de vida de seus personagens.
'No início de 1906, dizendo para ele mesmo que não havia nada a perder, Henri Matisse fez a sua primeira visita ao estúdio de Pablo Picasso. Ele foi até lá na companhia de sua filha, Marguerite, e de Gertrude e Leo Stein, os famosos colecionadores americanos que haviam acabado de se mudar para Paris.'
Eu não sei vocês, mas eu sinto algo muito forte quando leio coisas assim. Eles não tinham idéia como esse dia mudaria as suas vidas. Da mesma forma que o encontro casual de Manet e Degas no Louvre, ou mesmo, a amizade duradoura de Manet, líder para muitos outros pintores famosos, e Baudelaire. Fora o caso excepcional do Bateau-Lavoir, um lugar meio suspeito, mas que foi lar de Picasso, Erik Satie, Amedeo Modigliani, André Derain, Maurice Princet, entre outros, todos ao mesmo tempo. Imagine a efervescência desse lugar.
Ao ler a história de cada um desses pares, o que fica claro é que nenhum deles teria alcançado o patamar que alcançou se não tivesse o outro no encalço. Leitura para se fazer quase sem fôlego!
Uma recomendação especial para a história de Matisse e Picasso.
[O livro tem versão em português, 'A Arte da Rivalidade. Quatro Amizades que Mudaram a Arte Moderna' da editora Zahar]
'No início de 1906, dizendo para ele mesmo que não havia nada a perder, Henri Matisse fez a sua primeira visita ao estúdio de Pablo Picasso. Ele foi até lá na companhia de sua filha, Marguerite, e de Gertrude e Leo Stein, os famosos colecionadores americanos que haviam acabado de se mudar para Paris.'
Eu não sei vocês, mas eu sinto algo muito forte quando leio coisas assim. Eles não tinham idéia como esse dia mudaria as suas vidas. Da mesma forma que o encontro casual de Manet e Degas no Louvre, ou mesmo, a amizade duradoura de Manet, líder para muitos outros pintores famosos, e Baudelaire. Fora o caso excepcional do Bateau-Lavoir, um lugar meio suspeito, mas que foi lar de Picasso, Erik Satie, Amedeo Modigliani, André Derain, Maurice Princet, entre outros, todos ao mesmo tempo. Imagine a efervescência desse lugar.
Ao ler a história de cada um desses pares, o que fica claro é que nenhum deles teria alcançado o patamar que alcançou se não tivesse o outro no encalço. Leitura para se fazer quase sem fôlego!
Uma recomendação especial para a história de Matisse e Picasso.
[O livro tem versão em português, 'A Arte da Rivalidade. Quatro Amizades que Mudaram a Arte Moderna' da editora Zahar]