Reviews

The Warsaw Anagrams by Richard Zimler

taniaenc's review against another edition

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dark emotional inspiring sad tense medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? Yes

4.0

iolandat's review against another edition

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4.0

"Quantos de nós conseguirão viver, sabendo que há coisas bem mais horríveis do que morrer com uma bala alemã no peito, ou com um nó corredio à volta do pescoço?
Aqueles que não conseguirem detestarão sempre os que conseguiram. Agora sabemos isso, você e eu. "

anacatnascimento's review against another edition

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3.0

Já tinha experimentado a escrita de Zimmler com O Último Cabalista de Lisboa e não tinha gostado. Achei lento, confuso e, a certa altura, desinteressante - curiosamente, é o seu livro mais conceituado. Não fiquei com grande vontade de lhe dar uma segunda chance, mas foi precisamente este autor que me saltou à vista nas prateleiras da livraria por ter no título duas coisas sobre as quais adoro ler: mistério e a referência à Segunda Guerra Mundial. A sinopse deixou-me empolgada e não hesitei em comprá-lo. 48 horas depois, terminei-o.

Estamos em Varsóvia, 1940. A Guerra já está em andamento e os guettos começam a encher-se com mais de 400 mil judeus. Erik Cohen é um deles, forçado a viver no limiar da pobreza com a sobrinha Stefa e o sobrinho-neto Adam, num pequeno apartamento.

A trama segue os passos de Erik, que se centram na sua demanda pela descoberta do assassino do pequeno Adam, que morre de forma cruel e em circunstâncias suspeitas.

O cenário é quase sempre o mesmo: o guetto onde viviam, com uma ou duas pequenas viagens ao “Outro Lado”, a Varsóvia cristã e nazi. E embora isso facilite a geografia mental do leitor, com descrições um pouco mais pormenorizadas e sítios reais, a verdade é que confere algumas limitações à história - mas nada que nos impeça de a desfrutar.

Outro ponto curioso acerca d’Os Anagramas de Varsóvia é o modo como a história é contada, e que em tudo me fez lembrar A Rapariga que Roubava Livros - e mais não digo, correndo o risco de spoilers!

A escrita faz recurso a referências à religião e misticismos judaicos, tendo os editores e tradutores (kudos para eles!) deixado até algumas palavras no ídiche ou polaco originais. Acima de tudo, e apesar de, por vezes, haver alguma lentidão na acção, a escrita é fluida e descreve bem os tormentos diários dos judeus bem antes de serem enviados para os campos de concentração.

Apesar de já ter lido sobre isso vezes sem conta, deixa-me sempre com um aperto no peito as descrições de sopas de casca de batata, os mortos de hipotermia nas ruas, vestindo pouco mais do que uma tshirt sem mangas, o sabonete que nada lavava, os piolhos, o tifo, a tuberculose e o escorbuto - e no final disto tudo, os campos. E mesmo assim, havia amor e solidariedade entre aquele povo, uma entreajuda que só vem ao de cima quando já não há vida, apenas sobrevivência.

Para mim, o principal ponto negativo d’Os Anagramas de Varsóvia é o facto de Erik andar para a frente e para trás nas suas suspeitas e, no final, haver uma certa sensação de cliché, do tipo “a sério? tanta coisa para ser esta pessoa?”.

Não vou mentir: apesar de tudo, não está nem perto dos meus livros favoritos sobre o tema. Mas é uma leitura super interessante - nem que seja pelas notas de rodapé! - e mudou a minha opinião acerca de Zimmler.

E tendo em conta o que eu pensava dele, é de louvar.

patchworkbunny's review against another edition

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3.0

Dr Erik Cohen returns to the Warsaw ghetto at the start of this book and relays his story to a stranger who transcribes it. As he's supposedly telling this to someone familiar with life in the ghetto, the text doesn't include much description on the environment. Whilst it makes sense it doesn't add to the book and I found it hard to picture the streets in which they lived so closely. It does however convey a sense of desperation and, above all, a lack of something we all take for granted, nourishing food.

I got the feeling that the main character had given up on life and it seemed odd to me that he would put so much effort into investigating the death of a child. Something that in their situation would be sadly common. The books looks like it's being marketed as a thriller but it's more slow paced and introspective. I would recommend more to those with an interest in life in Poland during WW2.

richardwells's review

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2.0

A blurb on the dust jacket of this book compared it to The Shadow of the Wind. I can see the comparison. Both books are essentially shaggy dog mysteries in which the mystery looses its effect in the meandering of the telling. In this case we're in the Warsaw Ghetto rather than Franco's Spain, but the doom and gloom are as palpable. In fact, doom and gloom overwhelm to the extent that fatalism is the prime effect of the novel. There are likable and interesting characters in this book - especially the two alter kockers, amateur sleuths who eventually solve the mystery of the murdered and mutilated ghetto children. But overall, there's not much tension here - there's no race against time, no strong feeling that other children are in danger, and the miasma of fatalism doesn't leave much hope for good endings anyway. There's at least one interesting twist, but by the time it was revealed I can't say as I was much interested.

joaosampaio's review against another edition

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4.0

Erik, um distinto e simpático psicanalista idoso, teve de deixar o seu confortável apartamento e mudar-se para o Gueto de Varsóvia, uma "ilha" murada onde os judeus foram confinados durante a ocupação nazi da Polónia.
No pequeno apartamento da sua sobrinha, Stefa, e do seu filho de nove anos Adam, Erik para além de ter de se adaptar a uma vida “congelada”, faminta, desprovida das mais básicas condições de higiene, aprende a superar seu egoísmo.

A história desenrola-se em 1940-41, dentro do próprio Gueto e é narrado por um homem... morto.

Não é uma história de luta e fuga heróicas, é uma história sobre as fragilidades e a coragem quotidiana de uma série de judeus comuns.
Eles cheiram mal, os seus dentes apodrecem e caem, as crianças arriscam as suas vidas para roubar vegetais podres, as mulheres mais (ou menos) jovens vendem-se, …
Quase todos morreram e Erik - o homem morto, um espírito que vagueia pelo mundo -, conta a sequência destes acontecimentos.

Em Os Anagramas de Varsóvia, acompanhamos as aventuras de Erik, um ex-psicanalista “discípulo” de Freud, na procura pela verdade, pelo(s) assassino(s). Acompanhamos a sua comovente tentativa de impor ordem ao terror, à insanidade da vida neste período conturbado em Varsóvia.

O Anagramas de Varsóvia revelou-se-me um livro com um toque otimista. Quando face à brutalidade e aos momentos mais difíceis e redutores da vida humana as pessoas são capazes de gentileza e lealdade, colocando a sua própria vida em risco, então o otimismo prospera.

Não é só mais um livro sobre o Holocausto, é igualmente um mistério de assassinato, no qual somos desafiados a descobrir aquela que é uma verdade assustadora, num mundo retorcido, virado ao contrário.

Trata-se de um romance intenso, arrepiante, de suspense histórico, pungente, cru, de rápida evolução, com uma escrita convincente e leitura fácil, onde somos confrontados com o pior e vemos homenageado aqueles que sofreram e morreram num dos períodos mais negros da história humana – o genocídio no Holocausto.
As personagens foram bem desenvolvidas, lógicas, credíveis, desempenhando os seus papéis no decorrer de todo o enredo. Uma série de camadas de intriga e emoção.

Os anagramas no título do livro referem-se à mistura de letras nos nomes, a uma linguagem secreta do gueto, para proteger identidades – assunto que é abordado mais profundamente, conforme o romance é resolvido e que, confesso, me gerou alguma confusão, obrigando-me a, por algumas vezes, fazer uma releitura.

vudemn's review

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4.0

"Poljaci koji prežive ovaj rat mrzeće nas zauvek jer će ih okrvavljeni pločnici sela i gradova podsećati na njihovu krivicu."
Roman je ispunjen ovakvim surovim i realnim rečenicama koje oslikavaju bedu prošlosti i ništavnost sadašnjosti.
Priča je slojevita, Henjek Korben je čovek vizionar koji je jedini uspeo da vidi duha Erika Koena(kako se predstavljao) koji mu onda diktira priču o svom životu u getu pre odlaska u logor.
Postoje elementi detektivskog romana(istraživanje smrti), istorijskog(priča o životu u Varšavskom getu) kao i još doosta sitnijih primesa koje doprinose celokupnoj atmosferi knjige.
Povrh svega, realistični prikazi međuljudskih odnosa su fascinantni a mnogobrojni likovi su "živi" i svako od njih ima svoju facu i misao, što je jedna od najbitnijih stvari kad se grade likovi... ovde ne postoji sličnost među njima.
Ipak, sama priča ponekad gubi nit, nešto je previše brzo pripovedano, drugo razvučeno a i sam kraj je pomalo nezadovoljavajuć, mada povrh svega ovo jeste jedna od knjiga koje će sigurno zainteresovati ljude koji žele da saznaju nešto više o tom periodu rata kao i o strahovitom stradanju naroda koji je pokazao svoju životinjsku bespomoćnost dok se vukao po prljavom podu, dok je isto takva životinjska grimasa prezira na neprijateljskim licima uticala na njihovu sudbinu, držeći je prikovanom za krvav pločnik.

leonor_g_s's review against another edition

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5.0

Incrível! Toda a forma como é narrada a história e a descrição da época.

singingbowies's review against another edition

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emotional informative sad medium-paced

4.0

literarysoph's review against another edition

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emotional reflective sad medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? It's complicated
  • Flaws of characters a main focus? No

3.75

Very emotional, has an open ending which i dont like very much .