Reviews

The Order of Time by Carlo Rovelli

enk98's review against another edition

Go to review page

informative reflective fast-paced

5.0

lraoutrha's review against another edition

Go to review page

challenging informative reflective slow-paced

5.0

simy's review against another edition

Go to review page

informative fast-paced

4.75

flarion's review against another edition

Go to review page

informative slow-paced

3.0

Great start, weak finish.

icthusbookcorner's review against another edition

Go to review page

informative inspiring reflective fast-paced

4.25

jiu_2024's review against another edition

Go to review page

informative inspiring lighthearted reflective

5.0

zainab's review against another edition

Go to review page

3.0

The topic of this book was very intriguing and had me hoping I could begin to understand the complex theory of quantum physics, time, and space. But somewhere between the lyrical words and complexity of the subject I began to understand less and less as the book went on. I stopped reading half way simply because my brain hurt.
I may pick this book back up again in the future, when I am wiser, more patient, and ready to slowly comprehend the theories presented.

erinhly's review against another edition

Go to review page

4.0

Not knowing anything about physics, I felt the best and only approach to a book about physics would be to 'let it wash over me'. This decision worked well in part because about half of this is poetry. I found it a beautiful and edifying reading experience; at times it evoked in me what I understand David Hume meant the 'temporal sublime' — the feeling of ourselves and our imagination amidst the vastness of the universe.

I felt like concepts such as entropy were explained reasonably well, though it lost me somewhat in the middle. I don't think that's necessarily a fault of the book's style or the author's skills, it could equally be translation issues or a lack of requisite understanding.

In a sense then, the authorial style protects it from criticism — it's a kind of comprehensive meditation in the style of Aquinas — poetic, scientific, psychological, satirical. But as another reviewer says, it doesn't really give us enough information to make an informed decision on say, the validity of loop theory against string theory.

So while I have no more 'certainty', I did, to borrow the words of another member of my book club, walk away from this with a 'much richer mental imagery with which to think about these questions'.

rolandosmedeiros's review against another edition

Go to review page

4.0

Fisica Quântica com um caldinho de filosofia.

O físico italiano, Carlo Rovelli, sucintamente, em pouco mais de cem páginas, abre um parênteses necessário para a compreensão do Tempo para além daquilo que vislumbramos como o “Nosso-Tempo”, a fonte inesgotável das nossas vertigens e do nosso mal-estar, que "contribuiu para construir catedrais de filosofia mais do que fizeram a lógica e a razão".

O Tempo-Uno é desconstruído ao longo do livro; com bastante experimentação, mas também com bastante provas, ele demonstra que o nosso tempo não é o mesmo tempo que rege ou regeu a gramática elemental do universo, o nosso tempo é uma aproximação de uma aproximação, e as portas para uma compreensão e percepção mais completa ainda estão abertas.

A estrutura do livro pelo próprio Carlo (a ordem é dele)

O presente comum a todo o universo não existe (capítulo 3).

A diferença entre passado e futuro não está nas equações elementares que governam os eventos do mundo (capítulo 2).

Quanto mais próximos estamos de uma massa (capítulo 1), ou nos movemos velozmente (capítulo 3), mais o tempo desacelera: não existe uma duração única entre dois eventos, há muitas durações possíveis.

Se deixamos de lado os efeitos quânticos, tempo e espaço são aspectos deuma grande gelatina móvel na qual estamos imersos (capítulo 4).

Na gramática elementar do mundo não existem nem espaço nem tempo: apenas processos que transformam quantidades físicas umas nas outras, cujas probabilidades e relações podemos calcular (capítulo 5).

Não existe variável “tempo” especial, não existe diferença entre passado e futuro, não existe espaço-tempo (Segunda Parte).

Nessas equações, as variáveis evoluem uma em relação à outra (capítulo 8). Não é um mundo “estático”, nem um “universo em bloco” onde a mudança é ilusória (capítulo 7); ao contrário, é um mundo de eventos e não de coisas (capítulo 6).

A viagem de volta foi o esforço de compreender como pode surgir (capítulo 9) a nossa sensação do tempo a partir deste mundo sem tempo.

A ignorância daí decorrente determina a existência de uma variável particular, o tempo térmico (capítulo 9), e de uma entropia quauantifica a nossa incerteza.

Assim, a orientação do tempo é real, mas perspéctica (capítulo 10): a entropia do mundo em relação a nós aumenta com o nosso tempo térmico. emos um acontecer de coisas ordenado nesta variável, que chamamos simplesmente de “tempo”; e o aumento da entropia distingue, para nós, o passado do futuro e conduz o desenvolvimento do cosmos. Determina a existência de vestígios, restos e memórias do passado (capítulo 11).

Cada um de nós é unitário porque reflete o mundo, porque constrói para si uma imagem de entidades unitárias ao interagir com seus semelhantes, e porque é uma perspectiva sobre o mundo unificada pela memória (capítulo 12).

A variável “tempo” é uma das tantas variáveis que descrevem o mundo. É uma das variáveis do campo gravitacional (capítulo 4): em nossa escala, não nos damos conta de suas flutuações quânticas (capítulo 5), portanto podemos pensá-lo como determinado: o molusco einsteiniano; em nossa escala, os batimentos do molusco são pequenos, podemos negligenciá-los. Assim, é possível pensá-lo como uma mesa rígida. Essa mesa tem direções, que chamamos de espaço, e a direção ao longo da qual a entropia aumenta, que chamamos de tempo. Na vida cotidiana, movimentamo-nos a velocidades pequenas em relação à velocidade da luz e, portanto, não vemos as discrepâncias entre os tempos próprios distintos de relógios distintos, e as diferenças de velocidade em que o tempo flui a distâncias diferentes de uma massa são pequenas demais para ser percebidas. No final, portanto, em vez de muitos tempos possíveis, podemos falar de um único tempo: o tempo da nossa experiência, uniforme, universal e ordenado.

"Mas o nosso pensamento não é apenas presa da própria fraqueza, ele também é ainda mais da própria gramática. Bastam alguns séculos para que o mundo mude: de diabinhos, anjos e bruxas passa a ser povoado por átomos e ondas eletromagnéticas. Bastam alguns gramas de cogumelos, para que toda a realidade se dilua diante dos nossos olhos e se reorganize numa forma surpreendentemente diferente. Basta passar algumas semanas tentando se comunicar com uma amiga que tenha tido um episódio de esquizoide sério, para se dar conta de que o delírio é um grande equipamento de teatro capaz de organizar o mundo, e que é difícil encontrar argumentos para distingui-lo dos grandes delírios coletivos que são o fundamento da nossa vida social e espiritual e da nossa compreensão do mundo. Exceto, talvez, pela solidão e pela fragilidade de quem se afasta da ordem comum…3 A visão da realidade é o delírio coletivo que organizamos, evoluiu e se mostrou bastante eficaz para nos trazer ao menos até aqui. Os instrumentos que encontramos para geri-lo e preservá-lo foram muitos, e a razão se mostrou um dos melhores. É preciosa.

Mas é um instrumento, uma ferramenta. Que usamos para manusear uma matéria feita de fogo e gelo; de algo que percebemos como emoções vivas e ardentes, que são a essência de nós mesmos. Elas nos levam, nos arrastam, e nós as revestimos de belas palavras. Elas nos fazem agir. E alguma coisa delas sempre escapa à ordem dos nossos discursos, porque sabemos que no fundo toda tentativa de organizar sempre deixa algo de fora.

E acredito que a vida, esta breve vida, é apenas isto: o grito contínuo dessas emoções, que nos arrasta, que às vezes tentamos calar em nome de um Deus, de uma fé política, de um rito que nos garanta que no fim tudo estará em ordem, numgrande, enorme, amor, e o grito é belo e resplandecente. Às vezes é sofrimento. Às vezes é canto.

E o canto, como observou Agostinho, é a consciência do tempo. É o tempo. É o hino dos Vedas que é, ele mesmo, o desabrochar do tempo. No Benedictus da Missa Solemnis de Beethoven, o canto do violino é pura beleza, puro desespero, pura felicidade. Ficamos presos a ele, segurando o fôlego, sentindo misteriosamente que esta é a fonte do sentido. Esta é a fonte do tempo.

Depois o canto se atenua, se aplaca. “Rompe-se o cordão de prata, se despedaça o candeeiro de ouro, o cântaro quebra na fonte, e a roldana cai no poço, o pó retorna para a terra.” E tudo bem ser assim. Podemos fechar os olhos, descansar. E tudo isso me parece doce e belo. Isso é o tempo."

exjf56's review against another edition

Go to review page

challenging informative inspiring reflective medium-paced

4.0