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brunomonteiro's review
4.0
Não sou um leitor assíduo de poesia. No entanto, ler a poesia de Adília Lopes — pseudónimo da poetisa e tradutora Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira — foi uma descoberta desconcertante. No seu estilo marcadamente infantil e naïf, retrata a vida mundana e a memória de uma forma singular e, porventura, única no panorama literário português.
A minha avó dizia
quando matava
uma pulga
já ganhei o dia
eu quando escrevo
um poema bom
digo como a minha avó
já ganhei o dia
Não gosto de matar
- p.97
A minha avó dizia
quando matava
uma pulga
já ganhei o dia
eu quando escrevo
um poema bom
digo como a minha avó
já ganhei o dia
Não gosto de matar
- p.97
tolkientoyou's review
3.0
3 - 3,5.
"Gosto das cebolas / e das pessoas / Mas as pessoas / são como as cebolas / fazem chorar"
"Gosto das cebolas / e das pessoas / Mas as pessoas / são como as cebolas / fazem chorar"
peixinhodeprata's review
4.0
Entrei ontem numa livraria para comprar um presente e não resisti a trazer este livro para mim. Esta tarde já o tinha lido de uma assentada.
Já tinha saudades da poesia da Adilia, como quem tem saudades duma amiga que vê poucas vezes. Daqueles que não precisam dizer muito para dizer tudo.
Eventualmente terei de o reler com mais calma, mas para já foi assim num sopro. E foi bom.
Dizia-se: não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.
E as tradutoras da Condessa de Ségur escreviam:
O que não se faz
dia de Santa Maria
faz-se noutro dia
Devo tudo à Condessa de Ségur.
Já tinha saudades da poesia da Adilia, como quem tem saudades duma amiga que vê poucas vezes. Daqueles que não precisam dizer muito para dizer tudo.
Eventualmente terei de o reler com mais calma, mas para já foi assim num sopro. E foi bom.
Dizia-se: não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.
E as tradutoras da Condessa de Ségur escreviam:
O que não se faz
dia de Santa Maria
faz-se noutro dia
Devo tudo à Condessa de Ségur.
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