You need to sign in or sign up before continuing.
Take a photo of a barcode or cover
Estou dando três estrelas por que acho que o infodump que ela trás de revoltas medievais e a maneira passo-a-passo em que ela mostra o processo de acumulação primitiva do trabalho reprodutivo é interessante. O valor do livro está em sua análise da acumulação primitiva e no processo da intensificação do controle do corpo pela igreja no território europeu. Nesse aspecto, aprofunda e da uma segunda dimensão para a análise clássica. No entanto, o livro comete o recorrente erro da análise feminista-marxista branca de colocar sua narrativa em termos universalizantes, e ela tenta expandir sua narrativa de que a mulher é a classe mais oprimida transpondo suas dinâmicas europeias em outros territórios e equiparando a dor do escravizado com a da mulher. A mulher, neste livro, é colocada numa posição endeusada, e não é mencionado em nenhum momento as mulheres que também se beneficiaram da caça as bruxas, sendo elas a elite burguesa e nobre. O caráter homogeneizador da noção de mulher faz com que perca a complexidade do trabalho. A mulher negra, obviamente, nunca é levada em consideração.
Federici vai fazer analogias infelizes entre a opressão da mulher e a opressão do escravizado, chegando a insinuar em alguns pontos que o proletário europeu não se beneficiou da colonização. O último capítulo, Colonização e cristianização, é completamente dispensável e me arrependo de sequer ter esperado algo dele. A questão da dissidência de gênero é completamente evitada, e dado os recentes desdobramentos de Federici publicando ensaios transfóbicos depois de anos dizendo que não tinha opinião sobre gênero, não espere que esse livro vá dar ferramentas para entender aonde que entra a questão da homofobia dentro da sociedade - ela vai dedicar singelos três parágrafos a isso e fingir que não liga.
A insistência na caça as bruxas como a causa central dos problemas de certo momento também começa a soar forçada depois de alguns capítulos, pois apesar de em muitos pontos ela basear em dados reais, existe um pouco de generosidade e especulação em algumas das afirmações que ela vai fazer. Ela promete tanto essa caça as bruxas e quando finalmente fala dela, não parece corresponder a expectativa criada.
O livro é um pouco datado, e demanda uma nova abordagem ao mesmo tema vinda de uma perspectiva descolonial acima de tudo.
Federici vai fazer analogias infelizes entre a opressão da mulher e a opressão do escravizado, chegando a insinuar em alguns pontos que o proletário europeu não se beneficiou da colonização. O último capítulo, Colonização e cristianização, é completamente dispensável e me arrependo de sequer ter esperado algo dele. A questão da dissidência de gênero é completamente evitada, e dado os recentes desdobramentos de Federici publicando ensaios transfóbicos depois de anos dizendo que não tinha opinião sobre gênero, não espere que esse livro vá dar ferramentas para entender aonde que entra a questão da homofobia dentro da sociedade - ela vai dedicar singelos três parágrafos a isso e fingir que não liga.
A insistência na caça as bruxas como a causa central dos problemas de certo momento também começa a soar forçada depois de alguns capítulos, pois apesar de em muitos pontos ela basear em dados reais, existe um pouco de generosidade e especulação em algumas das afirmações que ela vai fazer. Ela promete tanto essa caça as bruxas e quando finalmente fala dela, não parece corresponder a expectativa criada.
O livro é um pouco datado, e demanda uma nova abordagem ao mesmo tema vinda de uma perspectiva descolonial acima de tudo.
Finally done with this book ! just in time for my presentation tomorrow and i learned so so much !! highly recommend. will give you a proper review later !!
challenging
informative
reflective
medium-paced
No gods, no masters. No words.
challenging
informative
medium-paced
I was told about this book as being an amazing anecdote to Foucault, someone with a much more historical and material understanding of biopolitics, one that was more firmly grounded in both feminism and Marxism. Reading it is a horror show, as many have mentioned, but the gruesomeness somehow still couldn't dissuade me from the feeling that there was wasn't a lot of actual research going on in the footnotes. The narrative flies all over Europe in such a way, and makes references to other studies so flippantly, that I started to become suspicious that maybe the book, for all of its rhetoric, wasn't a full-fleshed work of historical investigation. And this sounds to be the beef of actual medieval and early historians, like this cool genius on reddit (sunagainstgold)
https://www.reddit.com/r/AskHistorians/comments/7szaz1/what_are_historians_main_criticisms_of_silvia/
who really breaks it down. There are serious methodological and factual generalizations and errors in the book, which should make you see it as a controversial introduction to the topic rather than definitive account of what "essentially happened".
But it is still redeemable by the fact that it poses some of the big questions about the emergence of capitalism that we should always keep in mind, and a reason why having a casual interest in medieval history should be a requirement for any serious student of Marxism.
https://www.reddit.com/r/AskHistorians/comments/7szaz1/what_are_historians_main_criticisms_of_silvia/
who really breaks it down. There are serious methodological and factual generalizations and errors in the book, which should make you see it as a controversial introduction to the topic rather than definitive account of what "essentially happened".
But it is still redeemable by the fact that it poses some of the big questions about the emergence of capitalism that we should always keep in mind, and a reason why having a casual interest in medieval history should be a requirement for any serious student of Marxism.
dark
informative
slow-paced
informative
challenging
informative
slow-paced
DNF 71%
PG 332
Abandonando pq to numa ressaca lascada e tudo que eu quero ler eh uma fantasia cliche
PG 332
Abandonando pq to numa ressaca lascada e tudo que eu quero ler eh uma fantasia cliche
challenging
informative
reflective
slow-paced