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Cousin Bazilio by Eça de Queirós

italorebelo's review against another edition

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challenging sad tense medium-paced

4.5

eloisalou's review against another edition

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5.0

Ainda bem que as leituras temáticas me levaram de novo até Eça, estivémos de costas voltadas bastante tempo. E sem razão nenhuma, parece-me!

Gostei imenso do Crime do Padre Amaro, o último que li há já uns bons anos, mas gostei ainda mais deste Primo Basílio, traiçoeiro e lascarino (adjetivo da minha avó, escusam de procurar no dicionário), personagem tão safado, mas que se nos escapa à presença. É verdade: este que dá título ao livro, pouco nos brinda com a sua presença, mas a sua influência é a que dá rumo à história.
Embora possamos desconfiar do que vai suceder ao longo da história, há sempre uma surpresa que nos espera desprevenidos. A escrita ilustra-nos perfeitamente estas personagens que vamos amar odiar.
E a história, tão Eça, é-nos quase familiar.

Desafio-vos a tornar em pegar neste autor, vale a pena e lê-se muito bem.

green_blueberry's review against another edition

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emotional reflective fast-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? It's complicated
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.0

elisavaz's review against another edition

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emotional sad tense slow-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.75

Muito bom e muito bem escrito. Com certeza não é o que eu esperava quando comecei a ler, mas de certa forma foi o que eu esperava quando eu terminei. Senti falta de mais barracos e brigas e discussões e o final foi triste. Não esperava sentir pena de todos os personagens, credo.

abbeleas's review against another edition

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2.0

*2.5
Tão repetitivo meu deus

sarajanearchive's review against another edition

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emotional funny tense slow-paced

5.0

nunuseli's review against another edition

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5.0

Cuando terminé 'El primo Basilio' de Eça de Queirós estaba enfadadísima. Al principio la novela me estaba entusiasmando. Parecía perfecta. Amarga y triste, pero con algún toque de humor. Pero luego llegó el final. La progresión que lleva hasta el clímax es perfecta; es realmente angustiante, parece que no hay salida posible, una no sabe cómo va a terminar todo aquello. Pero al final todo acaba con un final típico de novela moralista. No es que la protagonista sea castigada por la sociedad, sino que parece que es Dios quien la ha castigado y esto sí que no lo podía tolerar, y menos una obra que durante las primeras 500 páginas ha sido todo lo contrario de moralista. Me pareció un final de lo más cobarde (cobarde por parte del autor) y me enfadé muchísimo. El enfado me duró muchísimo, pero al final se me pasó, entendí que el final era una concesión inevitable de cara a la galería conservadora de la época, y perdoné al bueno de Eça hasta el punto que ahora 'El primo Basilio' es una de mis novelas favoritas.

Es la misma historia de siempre: una mujer (Luisa) está felizmente casada (pero esta vez, lo de felizmente es realmente cierto), pero un día su marido tiene que marcharse de viaje de negocios y esto coincide con la vuelta a Lisboa del primo Basilio, del que había estado enamorada cuando eran jóvenes. Yo es que ya tengo debilidad natural por las historias de adulterio decimonónicas, pero es que ésta, además de lo típico, aporta algunas cosas nuevas. Así el marido es realmente un buen marido, ni tan siquiera es un buen marido aburrido, sino que es un hombre que aún despierta el deseo sexual de su mujer. Pero claro, no es como los heroes románticos idealizados de las novelas que lee Luisa.

Otra cosa que me ha encantado es que las mujeres sientan cierto deseo sexual. Y es que lo que siente Luisa por Basilio no es nada más que eso, y pronto se da cuenta de que en realidad no está enamorada de él. Luego está su amiga, la señora Felicidade (posiblemente mi personaje favorito del libro), que está enamorada del consejero Acacio, pero no solamente de una forma idealizada, como todos creen, sino también de una forma mucho más carnal. Así que cuando alguien se entera de este aspecto no tan casto del amor que siente la señora Felicidade por el consejero Acacio, se sorprenden y se sienten incómodos, porque, claro, las mujeres no expresan estos sentimientos en voz alta, y menos si ya no son jóvenes ni bonitas.

También me ha gustado que el primo Basilio fuera un capullo integral. No es que sea simplemente un Don Juan sin escrúpulos, es que es un personaje engreído y egocéntrico, que se cree superior a todo el mundo y menosprecia a todos de forma cruel, incluso a su prima. Pero, como siempre, para mí, lo que hace definitivamente buena una novela decimonónica sobre el adulterio son los secundarios, y estos están perfectamente descritos y tienen la importancia que les corresponde. Es en ellos donde se esconde toda la tristeza del libro. Además de la pobre señora Felicidade, profundamente enamorada y nunca correspondida, hay la pobre criada Juliana que no tiene nada excepto su amargura y el odio por su jefa; el amargado Juliao que se siente un fracasado; el solitario, inseguro y buenazo de Sebastiao (que aún no tengo claro si está enamorado de Luisa o de su marido, posiblemente de los dos), etc.

thebookthiefgirl's review against another edition

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4.0


✨“De resto a virtude parecia ser, pelo que ele contava, o defeito de um espírito pequeno, ou a ocupação reles de um temperamento burguês.” ✨


Eça foi uma das minhas redescobertas deste ano. Depois de ter amado ler “O Crime do Padre Amaro” e a visão acutilante e irónica de Eça sobre o paroquiato, virei-me para talvez uma das suas obras memoráveis a seguir a “Os Maias”. Numa carta a Teófilo Braga, Eça diz✨ “Amaro é um empecilho, mas os Acácios, os Ernestos, os Savedras, os Basílios são formidáveis empecilhos, são é uma bem bonita causa de anarquia no meio da transformação moderna”.✨


O perfeito dândi, superficial e egoísta, é apresentado sobre a forma de Basílio. Este, regressado de uma temporada no Brasil, vai quebrar o coração da sua prima Luísa. Ela, a típica burguesa, é casada com Jorge e tudo parece um mundo encantado. A partir de então as coisas complicam-se, sob uma teia de sedução, chantagem e adultério, pela mão de, talvez uma das criaturas mais detestáveis e amargas da literatura portugesa, a criada Juliana.

chillcloud's review against another edition

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5.0

É sempre um prazer voltar a ler Eça, com cada livro que leio dele mais ele se entranha na minha alma e no meu coração. A forma como ele consegue levar-me para Lisboa no século XVIII, o primo Basílio não é uns Mais, mas tem muitas das mesmas características, não tão grandioso, não tão apaixonado mas com muito valor.
Sinceramente esperava um final mais violento, mas gostei do sabor melancólico, que é um clássico na escrita de Eça, com que fiquei.
Daqui a nada volto ao ramalhete mais uma vez.

sonharaoluar's review against another edition

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challenging reflective slow-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

2.0

Gostei bastante da história e de todo o enredo, consigo também apreciar as críticas à sociedade burguesa do século 
XIX, no entanto, a escrita extremamente descritiva característica de Eça torna a leitura muito chata e enfadonha. 
Ouvi em audiobook e tenho a certeza que se tivesse tentado ler da forma mais "convencional" não conseguia passar da primeira página. 
Os capítulos XI, XII e XIII foram os mais difíceis de ler, tive que fazer bastantes pausas porque não me conseguia concentrar, perdia-me sempre nos meandros das descrições. 
Do autor apenas tinha lido "Os Maias" e tive o mesmo sentimento. Li-o no meu secundário quando tinha 16 anos e pensei que se lesse outra obra do autor agora com 24 anos ia ser diferente, mas não... Enfim, Eça de Queirós não é mesmo para mim...