Reviews

There is an odd disfluency to the translated title of this book that I didn’t understand at first, but reading Out of Earth it becomes clear that the title needs to hold multiple meanings, sometimes jarringly. Earthy, visceral, nightmarish imagery propels this book in a swirling motion back and forth, circling through time and memory and dreamscapes. The earth is a place where things are buried, but that has a habit of regurgitating them, unearthing them when least expected like traumatic memories resurfacing. The earth is also sometimes the only source of sustenance for the women of this story living in the arid, windy north of Brazil, they are dirt poor, literally.

This is a harsh, violent landscape particularly for the four generations of women the book focuses on. Men are lurking in the background, the source of much of the violence, always draining resources, never contributing. For the whole of the first section one of the main male characters is an energy-sucking absence, avoidant of responsibility but leaving an indelible stamp on the fractured relationships between the women. Several succumb to a complete fracturing of the mind and who wouldn’t under these circumstances. This perceived witch-like madness is dealt with harshly by the community. Escape to São Paulo seems the only way out but as the cyclical, repetitive narrative shows, the slums on the edge of the city are not much different from the bleak landscape of the north.

Recommended for fans of Hurricane Season and you will need a similarly strong stomach for this. Smanioto doesn’t let the reader get away with just consuming this story, the end reminds us that “reading: devouring the hunger of others”. Reading this book is like the compulsion to pick off a scab. An incredible piece of writing and translation, highly recommended.

Content Warnings

botchedsonnet's review

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challenging dark emotional mysterious reflective tense medium-paced

Plot- or character-driven? Character
Strong character development? Yes
Loveable characters? It's complicated
Diverse cast of characters? Yes
Flaws of characters a main focus? It's complicated

4.5

norbertoalves's review against another edition

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4.0

Um contemporâneo (que pode não ser) como nenhum outro. Sem marcação temporal, pode ser de qualquer época, mas traz o cenário nordestino, aborda a fome, a força da mulher e o "ser mulher" dividindo uma presença masculina opressora. Ainda não sei falar muito sobre esse livro, mas a narrativa de Sheyla brinca com as palavras e desconcerta o leitor, como no meu caso: achei que não estava entendendo. Tem ritmo e tem conteúdo, um toque de terror e realidade. E muita coisa que eu acho que não consegui pegar. Deve ter sido a experiência mais diferente que já tive com literatura nacional - e qualquer outra, se bobear.

fevi's review against another edition

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1.0

Eu não gostei de muita coisa desse livro. O tema muito me interessa, mas a forma como foi trabalhada não me apeteceu. Não curti a escrita do início do livro cheia de frases curtas e umas repetições desnecessárias. Ao meu ver atrapalha muito o andamento da leitura. Não curti a narração.

Nem mesmo os elementos fantásticos que vi na história fez diferença para mim. Vida que segue porque não é sempre que temos uma experiência boa. E tudo bem experiências literárias são diferentes para cada um.

janapbianchi's review against another edition

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5.0

Uma leitura diferente e fora da minha zona de conforto — conheci a autora em uma mesa sobre literatura na Unicamp e fiquei fascinada com o jeito dela de falar sobre o livro. É praticamente poesia em prosa, e a história é forte e muito, muito incômoda (no bom sentido). Alguns capítulos são socos na cara! AMEI as imagens que a autora construiu, tem umas frases que são dignas de colocar num quadro (acabei não marcando nenhuma porque li na cama, antes de dormir, e preferia ficar totalmente absorta na experiência de leitura). As imagens são tão metafóricas que meu lado fantasioso enxerga um realismo mágico incrível, gostei mais ainda porque fui sem esperar esse aspecto. Não que eu seja uma grande manjadora das literaturas, mas do alto da minha experiência de leitura eu acho merecidíssimo o Prêmio SESC de 2015.

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